Isso acontece porque, segundo
pesquisas, as lembranças relacionadas ao cheiro têm a característica
primordial de serem muito mais “vívidas” do que as memórias visuais, em
virtude das células sensoriais que existem no nariz humano. Sendo tão
sofisticado, o sistema olfativo humano é capaz de reconhecer em torno de
10 mil cheiros diferentes, o que faz dele mais do que um simples
sentido. A perfumista da Natura, Verônica Kato, afirma que a ligação do
olfato com o cérebro é forte. “Sentir um perfume é uma experiência
diretamente relacionada às emoções. Isso acontece imediatamente, no
instante que se sente o cheiro, graças ao processo de tradução dos
cheiros que ocorre diretamente na parte emocional do cérebro, pelo
sistema límbico”, explica.
Relacionar
uma pessoa específica por meio do seu cheiro torna-se uma realidade em
função do grande número de fragrâncias disponíveis no mercado e dos
efeitos na pele. Pode-se ter cheiro almiscarado, amadeirado, doce ou um
pouco mais contido; propor misturas de cheiros que resultam em novos
tipos de perfume, e principalmente, escolher o cheiro que agrada mais ao
parceiro ou parceira.
“A escolha do
perfume é muito pessoal. É preciso estar atento ao fato de que uma mesma
fragrância pode apresentar características distintas. Cada indivíduo
possui seu próprio cheiro que vem tanto do tipo de pele (oleosa, seca ou
normal), quanto do tipo de alimentação, temperatura do corpo. São
justamente estas características que tornam uma mesma fragrância única,
pois a mesma essência pode emanar um cheiro diferente em cada pessoa”,
frisa Verônica.
Fonte:
http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=61463&edicao=1592
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