segunda-feira, 18 de junho de 2012

Perfume é uma dádiva para memória

Isso acontece porque, segundo pesquisas, as lembranças relacionadas ao cheiro têm a característica primordial de serem muito mais “vívidas” do que as memórias visuais, em virtude das células sensoriais que existem no nariz humano. Sendo tão sofisticado, o sistema olfativo humano é capaz de reconhecer em torno de 10 mil cheiros diferentes, o que faz dele mais do que um simples sentido. A perfumista da Natura, Verônica Kato, afirma que a ligação do olfato com o cérebro é forte. “Sentir um perfume é uma experiência diretamente relacionada às emoções. Isso acontece imediatamente, no instante que se sente o cheiro, graças ao processo de tradução dos cheiros que ocorre diretamente na parte emocional do cérebro, pelo sistema límbico”, explica.

Relacionar uma pessoa específica por meio do seu cheiro torna-se uma realidade em função do grande número de fragrâncias disponíveis no mercado e dos efeitos na pele. Pode-se ter cheiro almiscarado, amadeirado, doce ou um pouco mais contido; propor misturas de cheiros que resultam em novos tipos de perfume, e principalmente, escolher o cheiro que agrada mais ao parceiro ou parceira.

“A escolha do perfume é muito pessoal. É preciso estar atento ao fato de que uma mesma fragrância pode apresentar características distintas. Cada indivíduo possui seu próprio cheiro que vem tanto do tipo de pele (oleosa, seca ou normal), quanto do tipo de alimentação, temperatura do corpo. São justamente estas características que tornam uma mesma fragrância única, pois a mesma essência pode emanar um cheiro diferente em cada pessoa”, frisa Verônica.

Fonte: 
http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=61463&edicao=1592

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