terça-feira, 19 de junho de 2012

Cosméticos representam 31% do que é vendido nas farmácias brasileiras

Perfumaria ocupa cada vez mais espaço nas gôndolas, diz associação.
Diretor de negócios aponta que classe C concentra clientela.

Sempre que precisa comprar um produto de higiene pessoal, o encarregado Paulo Renato Emílio prefere ir a uma farmácia próxima de casa no bairro Jardim Paulistano, em Ribeirão Preto (SP), ao dirigir até um supermercado mais distante. Ele afirmou que encontra quase tudo o que precisa nas drogarias da região. “Você não fica refém de ir ao mercado para comprar um simples refrigerante, por exemplo. Proporciona economia de tempo e financeira”.

Essa é uma realidade que está se tornando comum no país. Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e primeiros socorros representam 31% do total comercializado pelo setor.

"Na farmácia tem tudo hoje em dia. Você já chega e encontra logo o que está acostumado a comprar. Às vezes compra dois ou três produtos e fica mais barato", disse a dona de casa Neuza Alves da Silva.

O diretor de negócios Renato Cavalheiro Garcia confirmou que as farmácias estão adequando os espaços para atender às necessidades dos clientes. Atualmente, apenas 20% das gôndolas são destinadas aos medicamentos, enquanto o restante é ocupado por produtos de perfumaria, cosméticos, refrigerantes e até alimentos prontos.

Garcia explicou que o aumento da renda familiar, principalmente da classe C - entre R$ 1.200 e R$ 5.174 por mês, segundo o IBGE - permitiu que muitas pessoas passassem a ter acesso a produtos como alicates de unha, tinturas de cabelo, entre outros. “A farmácia normalmente está no caminho da residência ou próxima ao trabalho, então o consumidor, por facilidade, por não ter fila, ele prefere parar seu carro no estacionamento, comprar e rapidamente ir embora”, afirmou.

O farmacêutico Arthur Bressan disse que estabelecimentos mais antigos ainda oferecem uma outra vantagem: prazo de até um mês para pagar. “É mais prático porque todo mundo tem conta na farmácia e “pendura”. Então já compra medicamentos e as perfumarias para o final de semana, para se ajeitar e ficar bonito”, brincou.




Fonte:
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2012/06/cosmeticos-representam-31-do-que-e-vendido-nas-farmacias-brasileiras.html
 

 

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