quinta-feira, 18 de abril de 2013

Natura aprova venda de roupa, loja física e troca no conselho

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Mais de 400 pessoas, entre investidores, colaboradores e analistas de mercado da Natura puderam acompanhar a aprovação dos itens propostos nas assembleias ordinária e extraordinária, na unidade da companhia em Cajamar, interior de São Paulo.
A exemplo dos últimos três anos, a companhia transmitiu, em tempo real, a apresentação dos assuntos deliberados na sede social em Itapecerica da Serra, também em São Paulo. Esse modelo proposto pela Natura, muito semelhante ao feito por grandes empresas estrangeiras, tem atraído um número cada vez maior de pequenos investidores interessados em tirar suas dúvidas e estarem mais próximos da empresa a qual investem.
Os presentes assistiram a aprovação da extinção dos cargos de co-presidente do conselho de administração, ocupados pelos sócios-fundadores da Natura Guilherme Leal, Luiz Seabra e Pedro Passos. Com isso, em uma próxima assembleia, ainda sem data marcada, os acionistas terão de validar a indicação de Plínio Musetti para ocupar a presidência de conselho de administração.
“Essa era uma evolução em termos de governança corporativa que já havíamos previsto fazer. Permite que dediquemos mais tempo a três temas de suma importância para a companhia: preservação da cultura, processo de formação de líderes e futuro”, diz Passos.
Outro ponto que recebeu aval dos acionistas foi permissão para que a Natura venda artigos de vestuário, cama, mesa e banho, aparelhos elétricos de uso pessoal, alimentos, softwares, livros, medicamentos, inclusive fitoterápicos e homeopáticos entre outros. Para tanto, a companhia teve que promover ajustes em seu estatuto social.
“A alteração do estatuto visa habilitar a Natura a oferecer produtos diferenciados, desde que proporcionem o ‘bem estar bem’ que tanto buscamos e que mantenham a reputação da marca. Com essa visão julgamos adequado mudar estatuto para que, com as mudanças que venham a surgir, não precisemos repetir o processo”, afirma Alessandro Carlucci, diretor presidente da empresa, destacando que esses itens ainda não têm data prevista de quando começarão a ser vendidos.
Ainda nas assembleias foi aprovada a mudança de endereço da sede social da companhia, bem como a reeleição dos membros do conselho de administração.
Desde novembro, a empresa tem oferecido tecnologia digital às seis mil consultoras de Campinas, interior de São Paulo. O projeto Rede Natura, de e-commerce, permite a criação de uma página própria para atender aos clientes e vender produtos. “Acreditamos que isso possibilitará às consultoras melhorar a qualidade do serviço prestado” destaca Carlucci. “A plataforma será testada por mais alguns meses em Campinas antes de expandirmos o projeto.”
Rede Natura também deve elevar a produtividade das consultoras, segundo o executivo, uma vez que ampliará o acesso de produtos ainda não testados pelos clientes. No ano passado, a produtividade das consultoras cresceu 2,9%, depois de amargar dois anos em queda.
Esse é um ponto de preocupação da Natura. De acordo com pesquisas feitas pelas pela companhia, 62% dos clientes compram apenas um ou dois tipos de produtos. “Essa é uma ótima oportunidade de elevarmos a venda de produtos”, diz o diretor presidente da empresa.
Outro assunto levantado na reunião foi a inauguração de lojas físicas. Carlucci lembrou que o projeto surgiu a partir da loja conceito, na R. Oscar Freire (SP). “Muitos clientes que adquiriram produtos lá passaram a comprar mais itens com as consultoras. Sendo assim, tomamos a decisão de expandir o projeto para outras regiões do país”.

Fonte: http://naturavendas.wordpress.com/2013/04/17/natura-aprova-venda-de-roupa-loja-fisica-e-troca-no-conselho-2/

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